domingo, 19 de julho de 2009

Alguém mata o meu orgulho!

Cartas alheias...

Uma coisa que eu fico pensando é se realmente damos sentido para as palavras que escrevemos, ou se elas já tão humanizadas teriam absorvido tamanho orgulho que já se recusam a nos obedecer. Elas proprias aparecem, se cristalizam e significam aquilo que querem.
As palavras se revoltam e nós como ficamos? Mestres subjulgados...reis destronados... público sem picadeiro.
Lutamos tanto para conseguir nos expressar e ainda assim é uma tarefa tão difícil, pois entre quem escreve e quem lê existem palavras com mil significados. Como saber então o que queremos dizer.
Acho que já percebestes o quanto eu enrolo pra falar algumas coisas... e se já não percebestes entre as palavras que escrevi antes o que eu realmente queria dizer é que... tenho saudades.

Sorte,
Panda

(20-01-2009) trechos de uma carta que escrevi...

Dom Casmurro by Machado de Assis

"O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, Senhor, não consegui recompor nem o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente.
Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde, mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo"


Nem preciso dizer que eu sou puxa-saco MOR de Machado de Assis. AHEM! Mas ele é o meu escritor favorito e sempre será, isso desde os 12 anos. xD