quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Estou precisando de um diário... um que seja preto, pequeno, que dê pra levar pra todos os lados e que eu finalmente possa escrever tudo que eu não consigo falar...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Good by Blue Sky

2- Os olhos alheios ainda me perseguem.


Saí de casa cedo, não tive outra alternativa: quando se ama o próprio pai e principalmente quando isso se consuma não temos mais para onde correr senão porta afora e perceber como dependemos da boa vontade das outras pessoas pra continuar...seja lá o que fazemos aqui.
Me abandonaram e tudo que me resta do passado é Blue Sky...ele foi a única pessoa que não me julgou pelo que aconteceu, que nunca me julgou naquilo que queria ser... nunca. Mesmo que isso custasse a sua própria reputação.
--Seu olhar é de pessoa boa e é cruel julgar pessoas boas... mais do que elas se julgam a si mesmas.
Obrigada, muito obrigada. Será que eu nunca vou ter coragem de falar isso? Por que tenho tanto medo de parecer fraca... Fico nesse jogo de tentar manter as aparências e me arrependo depois- mas quem me garante que não me arrependeria muito mais do outro jeito?
Se eu tivesse um lugar onde ficar... e afinal é nisso que nos resumimos, pra onde eu vou quando o dia acabar? E que irônico seria se isso tudo continuasse... do outro lado. Sem descanso?? Não, eu espero que não. Não até achar alguém que me faça querer acreditar que exista, mas quanto mais a gente queima menos sentimos... então será que ainda espero por isso no outro?
Eu queria acreditar em algo. Mas acreditar como se ninguém espera algo de mim que não seja a pura degradação... espetáculo, a dor do outros é um show- e nada me impede que o faça, por orgulho. Só confiaria a tarefa de matar meu orgulho a uma pessoa... mas Blue Sky se recusa a matar qualquer coisa em mim. Ou tudo ou nada.
Porque depois disso estarei livre... desesperadamente espero que esteja livre. E como essa liberdade me assusta-- sem o chão embaixo de nossos pés cairíamos eternamente... quem sabe.
--Blue Sky, várias coisas que fiz eu não queria ter feito, mas queria provar que eu podia fazer, as pessoas duvidavam de mim...
--Imbecil...

domingo, 19 de julho de 2009

Alguém mata o meu orgulho!

Cartas alheias...

Uma coisa que eu fico pensando é se realmente damos sentido para as palavras que escrevemos, ou se elas já tão humanizadas teriam absorvido tamanho orgulho que já se recusam a nos obedecer. Elas proprias aparecem, se cristalizam e significam aquilo que querem.
As palavras se revoltam e nós como ficamos? Mestres subjulgados...reis destronados... público sem picadeiro.
Lutamos tanto para conseguir nos expressar e ainda assim é uma tarefa tão difícil, pois entre quem escreve e quem lê existem palavras com mil significados. Como saber então o que queremos dizer.
Acho que já percebestes o quanto eu enrolo pra falar algumas coisas... e se já não percebestes entre as palavras que escrevi antes o que eu realmente queria dizer é que... tenho saudades.

Sorte,
Panda

(20-01-2009) trechos de uma carta que escrevi...

Dom Casmurro by Machado de Assis

"O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, Senhor, não consegui recompor nem o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente.
Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde, mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo"


Nem preciso dizer que eu sou puxa-saco MOR de Machado de Assis. AHEM! Mas ele é o meu escritor favorito e sempre será, isso desde os 12 anos. xD

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Destruidor de Dinastias by Sr. Ganância

Introdução- Breve devaneio do que constatei à primeira vista

Ele até que era um sujeito legal... até se apaixonar.
No final das contas o nome adotado não tinha nada a ver com a história... adoto-o porque sua intenção era romper com os laços que o prediam a algo que dava barreiras para tudo. Que simplesmente o prediam, apesar disso nunca ter-lhe aborrecido antes.
Mas quem não romperia com algo que tornara seu romance impossível simplesmente por convenções sociais?
Barreiras culturais artificiais que nos tornam metade do que somos. E o que somos já não importa, metade por metade fica-se com nada de tudo.
Então, resumindo, rompe-se com as velharias e criam-se novas esquisitices. Não, não, não!
Cria-se liberdade -- ele dizia.
Mas não sejamos estúpidos, liberdade também é convenção enquanto ainda existem os outros.

Conversa antiga com um amigo por e-mail

(Von Randow_)
O conto já tem introdução, não é definitiva pois quero ver se exploro mais alguns jogos de lógica além de estar ainda muito informal; meu estilo é mais clássico, e o prefiro pelo fato da narrativa se tornar mais convincente, informalidade demais acaba virando conversa de botequim, que se esquece no outro dia pela enbriaguez da banalidade; de mais a mais, o difícil está sendo o desenvolvimento... ainda não sei quantas Fernandas vou usar e o método de alternância narrativa... mas o ideal é não ter pressa pois idéia é coisa geniosa, enquanto isso os comentários acumulam e, quem diria! me simpatizei com o conto... nota: O título vem de Melinda Melinda claro...

Falows

(Panda)
Muito informal?Não.Não concordo...sinceramente não tenho problema nenhum com a informalidade, e digo mais:

"Nunca se despreza aquele que te conhece desde as entranhas e que quando a altivez era para ti simplesmente um amontoado de signos, o orgulho já te devorava a alma. Assim como que quem lha conquista não é Sr. Ávido e sim Sr. Ganância, muito prazer"
Sr.Ganância,Embriagado pelas banalidades

Mas enfim, li o conto... ou pelo menos a introdução dele e olha só! na minha total ignorância quanto a falar coisas inteligentes e de me comportar de forma correta veja só que descoberta! Tomates! Adoro tomates, meu vício secreto depois do chocolate e da dança... falando em dança. QUE VERGONHA! desculpa³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³³.
Talvez eu não faça por merecer o meu nome tendo ele o significado que tem, ou porque eu não tive um nome que significasse: pessoa exibida,histérica e exageradamente dramática!!!!!!!!! ou que signifique :GRANDE FARSA. Mas isso são problemas de maternidade e não vem ao caso.

Quanto ao conto como um todo não sei se venci pelo cansaço ou se finalmente virei um personagem digno de ser escrito. Só sei que aí está o resultado. E falando em simpatizar, dúvidas! Simpatizou com a idéia do conto, com a possibilidade de escrever um bom conto ou com o objeto do conto?!?!? ;P

E já reformulando tudo que tinha para dizer depois de "conto" o que estou aprontando como agradecimento ao futuro conto.

P.S:Sabia que Guimarães Rosa escrevia dança com s?!?!?!?!
P.P.S:E com essa mesma letra eu escrevo "sorte" todos os dias.

(Von Randow)
Eu tenho problemas com a formalidade em meus contos, pois ela avança contra o estilo que tento desenvolver, e não venha me dizer que a falta de estilo é um estilo, pois o molde para petição também o é. Gostei da citação do Sr. Ganância. Não se martirize por não estar condizente com o "significado" do seu nome, como eu digo na introdução do conto, todos temos um pouco de todas as características, só varia a proporção. Simpatizei com a possibilidade de escrever um bom conto, pois me suscitou um modelo no qual eu posso trabalhar a lógica e expandir o estilo narrativo que eu chamo de "labiríntico" além de ter me suscitado a idéia de que a sua vida congregada com a de outras Fernandas que conheço formam um emaranhado interessante de tipos sociais que lança luz sobre um amplo aspecto da variedade de comportamentos contemporâneos, além de ser uma idéia que é uma fonte rica para se encaixar outras idéias, chega quase a ter a versatilidade de um muito futuro romance que pretendo chamar de Completude e que, enfim, falará de quase tudo.

(Panda)
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!
Erudito...sempre erudito.


Realemte um amigo muito querido e indispensável hoje em dia...que nesse época eu mal conhecia xD. Hoje em dia é mais um que sofre de Pandalessness quando estou distante.

:*
sorte